terça-feira, 23 de setembro de 2008

Poema do Canabista

Poema do Canabista

Ah! Que laríca mais doída
Juro que não fumarei mais aquela erva maldita
Senão tivesse usado essa droga morgante
Poderia escrever alguns versos nesse instante

Poderia começar mais cedo meu dia
Tomar banho de água fria
Se não detestasse essa realidade
Não deixaria tudo para tão tarde

Essa tal de canabis sativa
Deixou minha mente inativa
Senão fosse a falta de coragem e medo
Deixaria tudo para mais cedo


Senão tivesse na capa revista
Este canabista já era ativista
Mas quão duro é meu caminho
Fumo entediado um fuminho



Gustavo Sávio às 00:40, aos 24 de setembro de 2008.

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